O que G. K. Chesterton e Hilaire Belloc pensavam sobre a Revolução Francesa?

Belloc e Chesterton: Suas Reflexões Parciais sobre a Revolução na França, por Dr. Robert Hickson

Este foi um ensaio escrito em 1988 para o Aportes, o prestigiado e histórico jornal da Espanha. O professor Miguel Ayuso y Torres pediu ao autor um artigo para uma edição dedicada aos 200 anos da Revolução Francesa.

O ensaio foi traduzido para o espanhol pelo professor Miguel Ayuso y Torres. Ele veio a ser publicado em 1990 na Espanha, mas nunca foi traduzido para o inglês. O Professor Friedrich Wilhelmsen disse que considera este ensaio a melhor coisa escrita sobre a dificuldade de se entender o tópico de Belloc, Chesterton e da Revolução Francesa.

      3 de junho de 1988 – Saint Clotilde

BELLOC E CHESTERTON: SUAS REFLEXÕES PARCIAIS SOBRE A REVOLUÇÃO NA FRANÇA1

Este breve ensaio propõe esclarecer como Hilaire Belloc e G. K. Chesterton chegaram a entender o movimento geralmente chamado de “A Revolução Francesa”.

A seguir, tentarei avançar nosso entendimento em direção à compreensão mais profunda deles sobre essa verdadeiramente premonitória Revolução na França. Mesmo ao indicar alguns de seus pontos cegos e parcialidades, tentarei mostrar por que Belloc e Chesterton poderiam razoavelmente considerar que a Revolução Francesa não era intrinsecamente anticatólica. Isto é, eles não acreditavam que “o monstro estava na doutrina”, per se. No entanto, disse Belloc em sua já amadurecida sabedoria: “Como sempre é o caso em grandes catástrofes, houve um ‘intervalo de tempo’ antes que todos os efeitos fossem sentidos.”2

Além disso, para que não sejamos enganados ao “ler a história de trás para frente”, assim como por não entender completamente esse “intervalo de tempo”, devemos estar mais atentos às latências sutis e ser mais disciplinados e diferenciados em nosso pensamento. Ou seja, nas profundas palavras de Belloc:

Até que tenhamos percebido isso [essa dupla verdade], não poderemos entender a confusão ou as paixões intensas da época… A coisa mais difícil do mundo em relação à história, e a mais rara das realizações, é ver os eventos como os contemporâneos os viram, em vez de vê-los através do meio distorcido do nosso conhecimento posterior. Nós sabemos o que ia acontecer; os contemporâneos não. As próprias palavras usadas para designar a atitude adotada no início da luta mudam seu significado antes que a luta termine.3

Minha tese é que Belloc e Chesterton gradualmente passaram a entender a Revolução Francesa através das implicações mais completas do princípio de “corruptio optimi pessima est“, especialmente quando aplicado à verdadeira teoria da democracia, da Fé e da cultura Católica. Eles passaram a entender como o cultus informa a cultura e como a deformação do cultus católico produz uma deformação íntima, mas há muito invisível, na cultura, “através da efeito desintegrador de uma falsa filosofia”.4

O que Belloc disse em 1911 sobre Rousseau se aplica, da mesma forma, tanto a ele quanto a Chesterton, que seguiu amplamente as opiniões de Belloc sobre a Revolução Francesa:

Mas (como costuma acontecer com intuições de gênio), embora ele não tenha visto todo o mal, ele tocou o ponto central, e a partir desse princípio principal e justo que ele estabeleceu – que, sob um sistema meramente representativo, os homens não podem ser realmente ser livres – fluem todos os males que agora sabemos associar a este método de governo.5

Em prefácio ao seu livro de 1911, A Revolução Francesa, Belloc havia observado que ele, “O escritor dessas páginas é ele próprio católico e com simpatia política fortemente ligada à teoria política da Revolução”.6 Além disso, ele acrescenta: “Tais condições pessoais talvez tenham lhe permitido [ou seja, Belloc] tratar do assunto mais profundamente do que poderia ter sido tratado por alguém que rejeitou tanto o republicanismo, por um lado, quanto o catolicismo, por outro”.7

Por fim, ele aborda uma questão de primordial importância referente à Revolução Francesa:

Alguns anos atrás, a importância crucial da discussão entre a Igreja e a Revolução ainda poderiam ter sido questionadas por homens que não tinham experiência pessoal da luta e dos seus vastos resultados. Hoje, as crescentes consequências e a violência contemporânea dessa disputa se apresenta como uma parte essencial de qualquer estudo do período.8

Mais adiante em seu livro, Belloc expressa uma conclusão cujas implicações ele e Chesterton passaram a apreciar ainda mais plenamente:

O leitor deve aproveitar essa condição moribunda da vida religiosa da França às vésperas da Revolução, pois é ao mesmo tempo imperfeitamente apreendida pela administração geral dos historiadores e é também o único fato que explica completamente o que se seguiu. O desmaio da Fé no século XVIII é a base negativa sobre a qual a estranha experiência religiosa dos franceses estava prestes a se erguer. A França, na geração anterior à Revolução, estava passando por uma fase em que a Fé católica estava em um nível mais baixo do que jamais havia estado desde sua pregação e seu estabelecimento na Gália.9

Escrevendo em 1925, catorze anos depois, Belloc então apreciava mais vivamente as palavras pregressas do Cardeal Manning a ele, que diziam “que todo conflito humano é, em última análise, teológico”.10 Falando sobre “o martírio da Irlanda” e “a tragédia ocorrida” entre a Irlanda e a protestante e oligárquica Inglaterra, Belloc também disse: “Eu conhecia suas raízes, assim como qualquer homem. Eu sabia que o abismo era um abismo de religião”.11

Belloc também reconheceu a presença potencialmente explosiva dos ricos, poderosos e hostis que compunham a oligarquia huguenote na França Católica. Ainda em 1911, Belloc observou como a Revolução Francesa

ocorreu em um país que tinha, em primeiro lugar, definitivamente determinado, durante a luta religiosa dos séculos XVI e XVII, permanecer [ao contrário da Inglaterra] em comunhão com Roma; e que, em segundo lugar, admitiu um grande e importante corpo de convertidos às doutrinas da Reforma. . . . [o que] foi um ponto importante na futura história da França. [i.e.,] a presença de um corpo rico, muito expressivo e altamente cultivado de dissidentes [principalmente huguenotes] no meio da nação. . . . e é impossível entender a Revolução a menos que muito relevo seja dado ao problema religioso.12 

O problema religioso assumiu uma polarização mais forte por causa da imprudente (mais que malévola) Constituição Civil do Clero (aprovada pela Assembleia em 12 de julho de 1790 e assinada por Luís XVI em 26 de agosto):

A resistência, portanto, oferecida pelo clero à Constituição Civil, teve exatamente o efeito que um núcleo tem na cristalização de alguma solução. Polarizou as energias da Revolução, forneceu um solo definitivo, um negativo definitivo, um contraponto definitivo, um fim definitivo.13

Por causa do “eclipse temporário da religião na França antes do início da Revolução”14, Belloc argumenta, “os homens que moldaram a Constituição do Clero, os homens que votaram nela, e mesmo os homens que argumentaram contra, todos tinham no fundo de suas mentes três concepções que eles estavam tentando conciliar”.15 Além disso,

dessas três concepções, uma estava totalmente errada, uma estava imperfeita pois superficial, a terceira por si só era verdadeira. E essas três concepções eram, primeiro, que a Igreja Católica era uma superstição moribunda, segundo, que possuía em sua organização e tradição um poder a ser considerado e, em terceiro lugar, que o estado, seus órgãos e sua herança corporativa de ação estavam tão ligados à Igreja Católica que era impossível efetuar qualquer acordo político geral em que esse órgão, ao mesmo tempo externo e interno à França, devesse ser negligenciado.16

Belloc achava que o argumento da Assembleia Nacional

era justo e político, prudente e cheio de previsão, exceto por um erro de cálculo, a Igreja Católica não estava morta e nem morrendo. Ela exibia muitos dos sintomas que, em outros organismos e instituições, correspondem à aproximação da morte, mas a Igreja Católica é um organismo e uma instituição bem diferente de qualquer outra. Frutifica e expande imediatamente sob o toque de uma arma letal, tem em suas raízes a concepção de que a prosperidade material é sufocante; a pobreza e o infortúnio, nutritivos.17

Belloc fez previamente uma pergunta e deu sua resposta preparatória ao que foi citado acima:

Como, perguntamos, poderiam homens tão instruídos, tão entusiasmados, tão trabalhadores e tão estreitamente em contato com todas as realidades de seu tempo cometer um erro dessa magnitude? E mais, como esse erro escaparia da condenação da zombaria universal e imediata impotência? A resposta devia ser descoberta no que acabava de se abater após tanta insistência: o eclipse temporário da religião na França antes do início da Revolução.18 

A corrupção cumulativa da Fé – corruptio optimi – também divulgou “os efeitos de algo espiritual que estava acontecendo dentro” de onde “a fé estava ruindo”.19 Especialmente por causa da oligarquia eclesiástica católica sem fé (portanto sem esperança) e moralmente corrupta, a cultura católica “estava sendo estrangulada em sua raiz, em sua raiz espiritual; portanto, os frutos materiais daquela árvore estavam começando a murchar.”20 Como Belloc costumava dizer e Chesterton costumava sugerir, “sem autoridade não há vida” –

E assim, floco por floco, as avalanches zunindo

Constroem seus iminentes penhascos de neve silenciosa,

Até alguma oportunidade inspirar a frouxa ruína que se lança

E o caos cego que salta sem aviso prévio,

Cresceu e se multiplicou ao longo dos anos silenciosos

A loucura de um Povo, erro por erro.21 

G. K. Chesterton disse que “a marca mais forte e inconfundível da loucura é a combinação entre uma completude lógica e uma contração espiritual”.22 Um louco não está realmente “cindido” (como o idioma inglês diz), mas, ao contrário, ele está “contraído”. Ele não está “cindido o suficiente”. Ele precisa de “mais ar” e mais espaço, como no espaço da Fé e da tradição. E é aqui que podemos apreciar melhor as visões mais acuradas de Chesterton e Belloc sobre “democracia” ou “republicanismo”, e a conexão com o cristianismo ou a Res Publica Christiana da Cristandade Medieval. Chesterton diz:

Fui criado como liberal e sempre acreditei em democracia na doutrina liberal elementar de uma humanidade autônoma. O princípio da democracia, como eu quero dizer, pode ser afirmado em duas proposições. A primeira é a seguinte: que as coisas comuns a todos os homens são mais importantes do que as coisas peculiares a qualquer homem. . . que as coisas essenciais nos homens são coisas que eles têm em comum, não as coisas que eles têm isoladamente. E o segundo princípio é meramente isto: que o instinto ou desejo político é uma dessas coisas que eles têm em comum. A afirmação democrática é que governo (ajudando a governar a tribo) é algo como se apaixonar, e não algo como resvalar na poesia. . . Eu nunca fui capaz de entender de onde as pessoas tiveram a ideia de que a democracia estava de alguma maneira oposta à tradição. É óbvio que a tradição é apenas democracia estendida ao longo do tempo. A tradição pode ser definida como um extensão da franquia. A tradição significa dar votos à mais obscura de todas as classes, nossos ancestrais. É a democracia dos mortos. A tradição se recusa a se submeter à pequena e arrogante oligarquia daqueles que simplesmente andam por aí. Todos os democratas se opõem à desqualificação dos homens por conta do nascimento; a tradição se opõe à desqualificação por conta da morte …. Eu, de qualquer forma, não posso separar as duas ideias, a de democracia e a de tradição.23

Belloc concorda essencialmente com Chesterton quando fala sobre “a teoria política da Revolução”24, que consiste em duas partes: “a primeira é a doutrina da igualdade dos homens; . . . a segunda é a mera maquinaria chamada ‘representativa’”.25 A primeira é a mais importante e a chave da afirmação de Belloc:

A doutrina da igualdade do homem é uma doutrina transcendente: um “dogma”, como chamamos as doutrinas no campo da religião transcendental. Não corresponde a nenhuma realidade física que possamos compreender, dificilmente pode ser criticada, mesmo por metáforas extraídas de objetos físicos. Podemos tentar racionalizá-la dizendo que o que é comum a todos os homens não é mais importante, mas infinitamente mais importante do que os eventos pelos quais os homens diferem. Nós podemos comparar atributos humanos a tridimensionais e atributos pessoais a medições bidimensionais; podemos dizer que tudo o que o homem tem de sua natureza é o padrão do homem, e podemos mostrar que em todas essas coisas os homens são potencialmente iguais. Nenhuma dessas metáforas explica o assunto; muito menos satisfaz a demanda daqueles a quem o dogma pode ser incompreensível. Sua verdade deve ser alcançada (para estes) de uma maneira negativa. Se os homens não são iguais, então nenhum esquema de jurisprudência, nenhum ato de justiça, nenhum movimento de comunhão humana tem algum significado. A doutrina da igualdade do homem é aquela que, como muitas das grandes doutrinas transcendentais, pode ser provada pelos resultados consequentes à sua ausência. Está no homem acreditar nisso – e todas as sociedades viventes acreditam nisso. . . . e o senso apaixonado de justiça que nasce desse profundo e fundamental dogma social da igualdade, que moveu a França durante a Revolução para um frenesi, também o moveu para a criação.26

Mas, como Chesterton disse com prudência, mesmo sobre o mundo moderno:

O mundo moderno não é mau; de certa forma, o mundo moderno é bom demais. Está cheio de virtudes selvagens e desperdiçadas. Quando um esquema religioso é destruído (como o Cristianismo foi destruído na Reforma), não são apenas os vícios que são liberados. Os vícios são, de fato, soltos, e perambulam e causam danos. Mas as virtudes também são liberadas; e as virtudes vagam mais loucamente, e as virtudes causam danos mais terríveis. O mundo moderno está cheio de velhas virtudes cristãs que enlouqueceram. As virtudes enlouqueceram porque elas foram isoladas umas das outras e estão vagando sozinhas.27  

O mesmo aconteceu com a contraída e explosiva “forma louca de virtude” na Revolução Francesa. Corruptio optimi pessima est. Isso é ainda mais óbvio quando também entendemos com Santo Tomás de Aquino que o homem encontra a virtude em suas ultimum potentiae (o máximo do que ele pode ser). Na tradicional Cristandade Corporativa de Santo Tomás e a Idade Média, Belloc e Chesterton viram um maior equilíbrio, moderação e senso de proporção do que na cultura defeituosa da Revolução Francesa. Na cristandade medieval católica e em sua Res Publica, até o Homem Comum manteve sua dignidade intrínseca, mesmo quando não era “útil”. Chesterton disse que “o cristianismo não poderia se estabelecer na simplicidade pagã de que o homem foi feito para o trabalho, quando o trabalho era muito menos imortalmente importante do que o homem”.28 Como Dr. Jowett também dissera a Belloc enquanto ele era aluno do Balliol College, em Oxford: “Você não pode ter uma República sem republicanos.”29 Nesse sentido, Chesterton acrescenta o que chama de“ uma verdade que foi o elo entre cristianismo e cidadania”.30 É o elo entre a Res Publica Christiana e a santidade: “Isolado de todos os superiores, o santo não deprime a dignidade humana dos outros. Ele não tem consciência de sua superioridade; é apenas mais consciente de sua inferioridade do que os outros são.”31

Assim como a humildade de Cristo era o modelo para a humildade revolucionária do santo, diz Chesterton, também é o caso que

Sobre aquela revolução [cristã], nenhum homem jamais foi capaz de ser imparcial. O presente escritor não terá nenhuma pretensão ociosa de sê-lo. Aquela foi a mais revolucionária de todas as revoluções, uma vez que identificou o cadáver em um cadafalso cuja paternidade estava nos céus, esse tem sido um lugar-comum sem deixar de ser um paradoxo.32

Ao contrário do duvidoso Rei Luís XVI, que aparentemente havia perdido sua convicção sobre a legitimidade da realeza mesmo antes do início da Revolução Francesa, o Rei São Luís IX da França foi, para Belloc, Chesterton, Péguy e Bernanos, e outros cavaleiros, o modelo mais alto de Monarquia católica e cavalaria, em combinação:

O pilar central que sustentou a casa histórica de nossa imaginação desde então [a Cristandade Medieval] tem sido a ideia do cavaleiro civilizado em meio ao encantamento selvagem; a aventura de um homem ainda são em um mundo que enlouqueceu.33

A honradez magnânima de Belloc e Chesterton, profunda e sanamente compassiva, compreendeu como e por que, na distorcida Revolução Francesa, “cresceu e se multiplicou ao longo dos anos silenciosos a loucura de um Povo, erro por erro.” “Corruptio optimae fidei pessima est.” Belloc chegou a dizer de Napoleão:

Nem ele, com todo o seu gênio, percebeu claramente essa diferença de que a religião está na raiz das diferenças culturais, porque a geração à qual ele pertencia não tinha nenhuma concepção daquele profundo julgamento universal.34

Além disso, ele acrescentou:

As guerras revolucionárias e napoleônicas… também aumentaram a força geral do Protestantismo e enfraqueceram ainda mais a Cultura católica. Elas fizeram isso indiretamente, e os problemas imediatos eram tão mais emocionantes e muito mais diretamente concernentes às vidas dos homens que esse efeito final e profundo foi pouco apreciado.35

Essas são as palavras de um homem justo que não leu a história de trás para a frente pelo filtro distorcido da ideologia. E, ao falar da morte do próprio Danton, o magnífico católico Belloc pôde dizer: “Terminarei este livro com esse último dever de luto, pois nós que nos apegamos à imortalidade ainda sofremos pelos mortos”.36

–FINIS–

1 Escrito pela primeira vez em inglês no verão de 1988 (publicado em espanhol no início de 1990 na Aportes: Revista de história contemporânea, 12 (1990), pp. 58-62, trad. pelo professor Dr. Miguel Ayuso y Torres). A legenda do ensaio faz alusão intencional ao clássico texto inicial de Edmund Burke, Reflexões sobre a Revolução na França (1790).

2 Hilaire Belloc, As Grandes Heresias (Manassas, Virgínia: Trinity Communications, 1987), p. 147. Esse livro foi publicado pela primeira vez em 1938.

Ibid., pp. 126-127 – ênfase no original.

Ibid. p. 147.

5 Hilaire Belloc, A Revolução Francesa (Londres: Williams e Norgate, 1911), p. 27.

Ibid., pp. vii-viii. Ao descrever essa teoria política, Belloc diz: “Essa teoria da moral política, embora sujeita a uma degradação sem limites na prática, está na base do argumento de todo homem que finge considerar o Estado como um negócio que afeta a consciência dos cidadãos. Sobre ele se baseia cada protesto contra a tirania e cada denúncia de agressão estrangeira”. (p. 14) Com referência a essa autoridade civil e temporal, Belloc acrescenta: “Essas palavras ‘civil’ e ‘temporal’ devem levar o leitor à próxima consideração; que é que a última autoridade de todas não reside nem na comunidade”, já que “a autoridade suprema em qualquer ato é Deus”. (p. 15)

Ibid. p. viii.

Ibid.

Ibid., p. 231.

10 Hilaire Belloc, O Cruzeiro da Nona (Londres: Century Publishing, 1983), p. 55. Esse livro foi publicado pela primeira vez em 1925, em parte como um registro de uma viagem consoladora à vela que ele fez no verão de 1914 após a morte de sua esposa, em 2 de fevereiro de 1914, em Candlemas.

11 Ibid., p. 43.

12 H. Belloc, A Revolução Francesa (1911), p. vii.

13 Ibid., p. 247.

14 Ibid., p. 238.

15 Ibid.

16 Ibid., p. 239.

17 Ibid. p. 241.

18 Ibid., P. 238.

19 H. Belloc, As Grandes Heresias (1938, 1987), p. 147.

20 H. Belloc, A Revolução Francesa (1911), p. 148.

21 Estas são as linhas de abertura do poema de James Russell Lowell, do século XIX, “Ode à França: fevereiro de 1848”, que Belloc muito admirava. Veja As obras poéticas de James Russell Lowell (Boston: Houghton, Osgood e Company, 1880), p. 92. O poema inteiro pode ser encontrado nas páginas 92-94.

22 G. K. Chesterton, Orthodoxy (Garden City, Nova York: Doubleday, 1959), p. 20. Este livro foi publicado pela primeira vez em 1908.

23. Ibid., pp. 46, 47, 48.

24 Ver, especialmente, A Revolução Francesa de Belloc (1911), Capítulo 1, “A Teoria Política da Revolução”.

25 Ibid., p. 21.

26 Ibid., Pp. 21-23, 23.

27 GKChesterton, Ortodoxia , p. 30)

28 G. K. Chesterton, Uma Breve História da Inglaterra (Nova York: John Lane Company, 1917), p. 22).

29 H. Belloc, O Cruzeiro da Nona, p. 56. Belloc acrescentou que a “concisão e verdade” de Jowett o sacudiram, como uma “certa qualidade de revelação.” (Ibidem).

30 G. K. Chesterton, Uma Breve História da Inglaterra.

31 Ibid., p. 23. É digno de nota neste contexto que as últimas palavras de La Femme Pauvre, o romance de Leon Bloy de 1897, traduzido para o inglês como A Mulher que Era Pobre, são: “A única tristeza é não ser um santo“. Em uma tradução de I. L. Collins em 1938: “Existe apenas uma infelicidade… e ela é: NÃO SER UM DOS SANTOS.” (Nova York: Sheed & Ward, 1939), p. 356 – a ênfase e a capitalização estão na tradução original de 1939.

32 G. K. Chesterton, Uma Breve História da Inglaterra , p. 2.

33 Ibid., p. 32.

34 H. Belloc, As Grandes Heresias, p. 150.

35 Ibid., p. 149.

36 H. Belloc, Danton: A Study (Londres: GPPutnam’s Sons, 1928), p. 380. Essa biografia foi publicada pela primeira vez em 1899, quando o vívido Belloc tinha 29 anos de idade.

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